sexta-feira, 28 de maio de 2010

♪ Letters From The Sky - Civil Twilight .


Oii caro visitante!
Boom, estou participando do concurso cultural do livro Querido John, onde eu devo criar uma carta de amor similar a do filme, só que com minhas palavras. Eu fiz a minha e resolvi postar aqui pra vc conferir! Lá vai!! :D

"Querido John...

Os dias não são mais dias sem você, são eternidades. Cada minuto que passa me convence que esperar por você é como esperar chuva no deserto, desesperador e sufocante. Partes de mim se desprendem por simplesmente não saber onde você está agora, não saber se sente frio ou calor, se tem sede de mim do jeito que tenho de você. Com tantos pedaços de mim jogados ao vento, já nem sei mais se consigo ser inteira outra vez. Todo momento eu vejo você, e às vezes quase posso te ouvir dentro de mim. Ontem uma criança sorriu para mim no mercado e tudo que eu pude fazer foi chorar. Primeiro pensei em você, sorrindo para mim através daquela criança, mas depois de um segundo eu percebi que aquela criança representava exatamente o contrário. Ela representava a sua ausência. Ela era um futuro que você e eu jamais teríamos. Um sonho cada vez mais impossível de se realizar. E isso me machucou de uma forma tão intensa, que eu simplesmente decidi que não posso mais. Não posso mais voltar pra casa sempre esperando te ver sentado na varanda. Não posso mais esperar por você na clareira todas as noites. Não posso mais ter medo de abrir os olhos e acordar em uma realidade sem você. Não posso mais enganar meu coração o fazendo criar esperanças no impossível. Tudo que vejo é a minha vida amadurecendo sem você. E parte de amadurecer é saber a hora de dizer Adeus. Nunca em toda a minha existência, eu vi alguém ter tanta fé em alguém como você teve em mim. Por isso, antes deste adeus, eu só queria que você soubesse que você mudou a minha vida e vai ficar pra sempre marcado no meu coração. Eu nunca mais vou ser capaz de me entregar inteiramente a ninguém, pois o maior pedaço de mim sempre vai pertencer a você. Não fique triste por nós, poucas pessoas tem a chance de viver um grande amor, e nós tivemos. Espero que deus te proteja, aonde quer que você esteja. E espero que estas palavras libertem o seu coração. E principalmente, eu espero que esta carta salve você, do mesmo modo como seu amor por mim me salvou. "




sexta-feira, 23 de abril de 2010

♪ A Bitter Song - Butterfly Boucher .

Decepção é quando a gente quer demais,
e cobra dos outros o que nos falta!

Chega uma hora em que você descobre que insistir é diferente de perseverar.
Quase se transforma em incomodar.
Então prossegue.
Segue em frente, ainda que sozinha;
A vida de todo mundo continua, porque a sua também não vai continuar?
A pior parte de tudo é que todo mundo muda. Nada é constante.
Amizade então... só Deus por ela;
Quando você percebe que alguém não precisa mais de você do mesmo jeito que você precisa dessa pessoa, a única saída é se adaptar com os pedaços que sobraram.
Pra que brigar? Pra que insistir?
Uma das grandes dádivas (ou desgraças!) da vida é a aceitação.
Então é assim que vai ser.
Vou aceitar minhas diversas amizades quebradas e furadas feito peneiras na tentativa de um dia, de pedaço em pedaço, formar uma inteira;
Aceito o que você tiver pra me oferecer, mas também não insisto mais, não exijo mais, não brigo mais.
Aceitei e pronto!
O ruim é que mesmo com todos esses pedaços, ainda sinto como se eu não tivesse nada.
Se eu te falar, te assusto e te perco.
E se eu não te falar eu me perco,
E por me perder eu logo te perderia.

terça-feira, 19 de janeiro de 2010

♪ Drifting Further Away - Powderfinger .


A pergunta que em mim não quer calar:
De que me serve meu potencial de macho se ele só me enfraquece?



quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

♪ One Year Six Months - Yellowcard .

Bom, essa semana Victor veio me perguntar sobre como vai novo trabalho.
BOM, vai bem! Finalmente. rs
Na primeira semana eu juro que eu quis pegar minhas coisas e rastejar pro Zveiter pedindo meu lugar de volta! E faltou muito pouco pra isso. Tentei sentar e pensar nas coisas que mais me faziam falta.
Profissionalmente eu sentia falta de ser alguém. Não que eu fosse alguém realmente importante lá, mas é que lá eu sabia o que estava fazendo. Sabia o meu lugar. E sabia que podia ter fé e TENTAR crescer. Por mais que eu soubesse pouco de direito, eu sabia muito de como as coisas funcionavam por lá. Sabia quem podia o que, e quando podia. E principalmente... sabia como pedir algo. Eu gostava de lá.
Mas profissionalmente o lugar começou a me limitar. Eu gostava tanto da segurança de saber onde eu estava, que já não ia mais pra lugar nenhum. E quando fui, já estava cansada demais pra realmente aproveitar o que eu tanto queria. Em fim, eu tinha que sair. Progredir financeiramente e profissionalmente.
Mas o que realmente me fez surtar, foi a saudade da família Zveiter-Telemar. Nossa, vi tanta gente entrar e sair daquele lugar, mas nunca imaginei que ia chegar minha vez. Tirando os estresses, aquele lugar é um lar. Você cria laços com as pessoas de uma hora pra outra. Acho mesmo é que a razão dessa união vem das coisas que as vezes somos forçados a engolir juntos.
Conheci pessoas maravilhosas por lá. Gente que vou levar comigo pra sempre. passei momentos difíceis e recebi apoio de pessoas que eu nunca imaginei. Ganhei parcerias incríveis por lá. Gente que me conhecia a alguns meses, mas que já sabia bem quem eu era. Poxa, eu tenho certeza que isso foi o que me fez só levar o melhor de lá.

Quando cheguei no C.Martins meu mundo caiu. rs Ninguém falava comigo, Ninguém. Era um grupo de 7 meninas que já tinham seus trabalhos e suas ligações umas com as outras, e realmente não tinham tempo de parar pra gostar de mim. Tá! Eu sei que esse lance de criar amizade demora um tempo, mas você tem que entender que pra mim, que adoro falar, ter de ficar calada é a pior coisa do mundo! E quando eu falava e ninguém respondia? Meu deus, nem sei como eu aguentei. Sem e-mail. Sem comunicação. Sem lugar.
Telefonei pra Raquel TODOS os dias nas minhas duas primeiras semanas. Precisava dela. Precisava de alguém que me ouvisse. Alguém que me conhecesse. Que soubesse como eu sou no trabalho e me lembra-se disso. E quem melhor que ela? A minha relação com a Raquel é o tipo de relação que eu sempre quis ter com minha irmã, Aline. Era a pessoa com quem eu passava mais tempo todo dia. Não temos quase nada em comum, mas eu confio nela de uma forma assustadora. Me sinto a vontade com ela. Ela me ensina o que ela sabe, e tenta por um pouco de juízo na minha cabeça dura. (Deus sabe o quanto isso é difícil! rs) Me despedir dela foi ainda mais difícil. Raquel se tornou uma irmã. Alguns laços são assim, ninguém sabe de onde vem, eles simplesmente acontecem por que tem que acontecer. Ligar pra ela me ajudou a me sentir menos perdida.

Hoje já está tudo bem. Aos poucos fui criando meu espaço. Criando amizades, me adaptando as novas personalidades com quem eu tenho que conviver, e gostando delas. rs
As meninas do núcleo são no mínimo incomuns. Ainda não entendi muito bem como a Tamara conseguiu juntar tantas pessoas de personalidades tão diferentes, na mesma sala, e fazer dar certo.
Hoje já me sinto em casa, e só pra não ver ninguém passar pelo que eu passei nas primeiras semanas, tento ajudar ao máximo quem acabou de chegar, quem ainda tá se sentindo perdido.

E olha como a vida é uma roda, sempre girando: essa semana foi Raquel que me ligou, se sentindo perdida no emprego novo. (Ela saiu do Zveiter tbm!) Atendi ela, e tentei ajudar ela ao máximo, assim como ela me ajudou.

Como eu disse, hoje tudo está bem. Já sei o que fazer. Já falo pelos cotovelos. Já dou até conselhos, o que significa que os laços já começaram a surgir. Já tenho e-mail (amém!), onde me comunico com aqueles que eu nunca vou esquecer e que a distância não vai separar.

Então é isso. Tô bem no trabalho! rs
Não sei se lá vou pra frente, mas sou movida pela fé.
Fé é tudo que tenho, e sempre vou ter!

Sobre a vida amorosa... ah essa ai te conto outra hora! rs
Vai ser um post loongo... rs Super Romântico... rs
Tô numa fase de descobertas. MELHOR FASE EVER! rs

Mas acho que com tudo que eu falei sobre trabalho e com tudo que eu vou escrever sobre amor, só tem uma palavra que define a minha vida esses dias: FELICIDADE.



ps: Particularmente Adoro a música do post de hoje!




Pra quem me acompanha por aqui: Acho que voltei! rs

sexta-feira, 1 de janeiro de 2010

♪ New Year's Day - U2 .

Não tenho o que postar aqui ainda.
2010 me assusta!
O mesmo ano que começou bem pra mim, começou péssimo pra muita gente.
Agora é só esperar!

segunda-feira, 23 de novembro de 2009

♪ Fifteen - Taylor Swift .

Eu não faço a menor idéia de como esperar você me querer. Porque se eu esperar, talvez eu não te queira mais.

E quanto mais e maiores motivos para não sentir, você e a vida me dão... Adivinha?

Sim, o sentimento cresce.

Irresponsável, sem alimento, sem esperança e de uma burrice enorme.

Ainda assim, forte e em crescimento.

Onde está a força de negar um desejo se enquanto ele não é saciado continua existindo?

O tempo não se encarrega de matar desejos, apenas de substituir os personagens.

E nada melhor do que as lacunas da improbabilidade para esquentar uma paixão.

Cansei de morrer na vida das pessoas. Por isso matei você.

Antes que eu morresse de amor. Matei você.

Eu sei que sou uma covarde. Surpreso? Eu não.

Mas se eu sou feliz com a vida que tenho porque você, que eu nunca tive, me faz tanta falta?


O texto é da Tati Bernardi (como sempre! rs), editado e modificado por mim. Se encaixa nos últimos acontecimentos!

sábado, 24 de outubro de 2009

♪ Wreck Of the Day - Anna Nalick .

Alguns dizem que o amor é um rio.

Alguns dizem que o amor é uma música boba.

Alguns dizem que o amor está ao nosso redor.

Nos eleva para onde pertencemos.

Alguns dizem que o amor é ouvir risadas durante a chuva.

Mas os que realmente amam sabem que o amor é sofrimento…



sexta-feira, 18 de setembro de 2009

♪ Quicksand - Bethany Joy Lenz .


Porque de uma vez por todas eu desisti de ser triste,

e tomei as rédeas da minha própria vida!


"Desde a noite que sobre mim se abate,

Negra como seu insondável abismo,

Agradeço aos deuses se existem,

Por minha alma invencível,

Caído nas garras da circunstância,

Nada me faz chorar nem pestanejar,

Minha cabeça ensangüentada segue erguida,

Mais além deste lugar de lágrimas e ira,

Jazem os horrores da sombra,

Mas a ameaça dos anos,

Encontra-me, e me encontrará, sem medo.

Não importa quão estreito seja o caminho,

Quão carregada de castigo a sentença.

Sou o senhor do meu destino;

Sou capitão da minha alma."


Sir William Ernest Henley (1849-1903)

terça-feira, 15 de setembro de 2009

♪ See The Sun - Dido .

Eu me enganei tanto com o ser humano que ando com preguiça de me entregar. Ninguém tem coragem pra mudar nada, ou apenas é inteligente para saber que a rotina chega de um jeito ou de outro, não adianta se mover. Pra quem faço falta e aonde me encaixo? Aonde sou útil e pra quem sou essencial? Pra onde vou e aonde descanso? Pra quem e por quem vivo? A esperança desesperada por amor e reconhecimento profissional deixou escapar a cansada esperança que se assustou de desespero. Perdi meu deslumbramento, a válvula propulsora da vida que tive até aqui. Cansei de me encantar pelo difícil. Que tal um salário de verdade pra viver uma vida de verdade? Chega da miséria do sonho. Chega de idealizar uma vida com um fone no ouvido. Eu quero tocar, eu quero cair das nuvenzinhas acima da minha cabeça. Junto com meu deslumbramento, perdi boa parte de quem eu era. Boa parte tão grande que não tenho para onde ir. Sou uma sem-vida. Junto com o meu deslumbramento, perdi o rumo: quem não sonha não sabe aonde quer chegar. O sonho guia, leva longe. Mas de frustrado ele te faz retroceder alguns anos, te transforma em criança assustada. Estou deslumbrada com a vida, que te devolve à infância quando o mundo adulto atropela e fere. Lá na infância você se enche de sonhos e volta preparada para o mundo adulto, que se ocupa a frustrá-los todos novamente. Eu disse que estou deslumbrada? Não, eu não disse, eu escrevi. Que papo é esse? Entre idas e vindas me resumo feliz. Entre altos e baixos me resumo equilibrada. Sendo assim, tá na cara e não tem pane: ando meio mal, mas vou sair dessa.




“And you probably don't wanna hear: Tomorrow's another day.

But I promise you you'll see the sun again.”

[ see the sun - Dido]

segunda-feira, 14 de setembro de 2009

♪ Ultimo Romance - Los Hermanos .

"E até quem me vê lendo o jornal ou na fila do pão, sabe que eu te encontrei.

E ninguém dirá que é tarde demais e que é tão diferente assim.

Do nosso amor a gente é que sabe.

Eu encontrei e quis duvidar.

Tanto clichê, deve não ser!

Você me falou pr'eu não me preocupar.

Ter fé e ver coragem no amor." ♪

segunda-feira, 31 de agosto de 2009

♪ Thank You - Dido .

Após algumas desilusões eu continuo de pé. Firme e forte. Hoje eu andei fazendo um balanço da minha vida, e percebi que entre altos e baixos me resumo feliz. E é tudo por causa dele. Estranho essa história de depender de alguém, né? Eu nunca fui assim. Nunca esperei que nem louca os fins de semana, e nunca odiei tanto a segunda feira. Ta certo que eu nunca gostei muito da segunda, mas cada vez gosto menos. Incrível como ele consegue tornar um dia péssimo no melhor de todos. Pode ser o pior dos dias, pode me acontecer de tudo, mas é só sentir o cheiro dele que tudo muda, que tudo volta a ter sentido. Às vezes nem precisa muito, só de ouvir a voz já melhoro. Odeio dependência, mas por Deus, como eu dependo de dele. Como eu dependo daquele sorriso meio safado que só ele dá, e do cuidado sem limites e sem necessidade que ele tem comigo.

Sábado ele me perguntou “você acha mesmo que eu sou capaz de trair você?”.

Do fundo do meu coração eu quis responder “Não, você não, e é por isso que eu te amo e que quero passar o resto da minha vida com você”. Mas eu não consegui. Eu só disse “não seria a minha primeira vez”. Não era o que ele queria ouvir, afinal ninguém gosta de ouvir coisas assim, mas era a verdade. Eu realmente me esforcei muito pra não amar mais ninguém. Fechei meu circulo da confiança pra sempre. Mas ele muda tudo me mim, e já está mudando isso também.

Tudo que eu peço a ele é que, por favor, seja diferente.

É amor, eu sei que é. É desejo, eu sei que é. E é ele, eu sei que é.

" simplesmente estar com você é ter o melhor dia da minha vida "

Ah, http://letras.terra.com.br/dido/10803/traducao.html <~ vale dar uma olhada na música de hoje. É tão ele.

quarta-feira, 26 de agosto de 2009

♪ You found me - The Fray .

Mas você nunca mais me olhou quase chorando, você nunca mais se emocionou, nunca mais ficou vermelho ao me ver ou depois de me beijar. Você nunca mais pegou na minha mão sem motivo ou perdeu horas do seu tempo conversando comigo. Nunca mais falou a coisa mais errada do mundo e fez o mundo inteiro valer a pena pra mim.


(atenção especial pra música de hj. é gritante como o The Fray sempre tem uma musica pra cada momento meu. a música de hoje foi tema de séries como LOST e ONE TREE HILL, e é perfeita. enjoy!)

terça-feira, 25 de agosto de 2009

♪ Stay - Gavin DeGraw .

Traduzi Stay do Gavin. Sonhei com essa música então achei que ela merecia uma tradução com mais sentido. E realmente... com vocês... Stay – Gavin DeGraw.

Agora vale a pena ler e ouvir. =)


Stay – Gavin DeGraw


Você não precisa ser parte do problema.

Só preciso de uma segunda chance.

Só preciso de uma segunda chance,

Em vez de deixar-me aqui parado na minha tristeza.

Eu sei que você vai entender.

Espero que depois você entenda.

Eu sei que eu estava errado

Mas por favor não vá embora.

Oh você não vai ficar

E eu preciso de você, preciso de você aqui

Quando você está comigo,

Todos os outros desaparecem

E eu me aproximo de você

Tão perto que quase posso te tocar

Eu preciso do seu amor

Mas ele nunca me fez tão mal.

Eu não quero ser alguém que sempre procura outro alguém

Finalmente conheci esse alguém.

Eu finalmente conheci alguém.

E eu sei que tem coisas novas que eu ainda estou aprendendo

Só tenho que descobrir.

Mas eu sei que você precisa de alguém que já as conheça.

Eu vim para você hoje à noite

Mas agora você simplesmente está indo embora.

Não vai te fazer mal fugir da sua rota do dia

Você pode ficar mais um minuto antes de escorregar pra longe de mim.

Eu sei que levou algum tempo, mas eu percebi o meu erro.

Você não tem que ser parte do problema

Eu só preciso de uma segunda chance.

Preciso do seu amor e de seus abraços durante a noite,

E isso nunca me machucou tanto.

Você não tem que ser parte do problema

Só preciso de uma segunda chance.

terça-feira, 4 de agosto de 2009

♪ A letter to Elise - The Cure .

Eu acidentalmente invadi um blog estranho essa noite, e me deparei com um post muito interessante que acabou me iluminando um pouco. O post falava sobre as coisas que a dona do blog sonhava em fazer antes de morrer. Sinceramente, adorei e imaginei que também seria legal fazer uma lista minha. Então eu pensei: Pq não? E me surpreendi com minhas próprias ambições. Então lá vai. 20 coisas que eu quero fazer antes de morrer.

  1. Descer um morro de bicicleta.
  2. Aprender a nadar.
  3. Fazer uma viagem pelo mundo.
  4. Assistir um show do Maroon 5.
  5. Ir ao Rock’n Rio.
  6. Fazer amor na chuva.
  7. Compor uma canção sozinha.
  8. Trabalhar com música.
  9. Ver o pôr-do-sol da praia.
  10. Montar uma banda .
  11. Terminar a Faculdade de Direito.
  12. Me casar com o homem da minha vida.
  13. Ter filhos.
  14. Ser Avó.
  15. Escrever um livro.
  16. Dirigir em alta velocidade ouvindo “Otherside” do Red Hot.
  17. Adotar uma criança.
  18. Adotar um cachorro.
  19. Plantar uma árvore
  20. Salvar o mundo.

Eu sei que essa lista só tente a crescer, mas por hora é isso. Tanta coisa pra fazer e só uma vida pra viver. Meio injusto. Mas eu vou tentar assim mesmo.


( * Nota sobre a canção de hoje: Eu realmente me esforcei muito pra não gostar de The Cure, mas quando ouvi "A Letter to Elise" desisti na hora. Ela é mais uma daquelas músicas que tocam vc. vale a pena escutar.* )

sábado, 1 de agosto de 2009

♪ Quiet in my town - Civil Twilight .

Parece que de repente estou perdendo todos que eu amo.

Acho que também estou com medo da morte, de quem mais ela pode me tirar.

“Já imaginou como as coisas seriam se você não fosse mais você mesmo?

Se de repente você sumisse, como o mundo reagiria?

Seja lá o que você imaginava, saiu errado.

Não há nada de romântico na morte.

O pesar é como o oceano.

Profundo, sombrio e maior que todos nós.

E a dor é como um ladrão no meio da noite.

Silenciosa, persistente, injusta.

Diminuída pelo tempo, pela fé e pelo o amor.

A parte mais difícil em se despedir é ter que fazer isso todos os dias.

Todos os dias enfrentamos a mesma verdade.

De que a vida está passando rapidamente.

Que o nosso tempo aqui é curto.

E para homenagear os que se foram devemos viver bem nossas vidas.”

(One Tree Hill)



* Em memória de Esperança Moura Costa.*

“Você alcançará vôo como as águias, você correrá e não se cansará"

[Isaías 40:31]


terça-feira, 21 de julho de 2009

♪ Listen - Beyoncé .

To magoada sabe. Acho que não tem nada pior do que se sentir um nada. E que prazer às pessoas tem de fazer você se sentir assim?

A minha vontade de sumir só cresce.

Talvez seja só TPM, combinada com cansaço, e somada à falta de certeza no meu caminho.

E depois ainda querem saber pq eu to perdendo a sensibilidade.

E ainda tem os amigos... Ô povinho pra te decepcionar.

E o pior é que fazem isso sem pensar. Eles estão só sendo eles mesmos.

Talvez privação seja a solução.

Egoísmo pode dar certo, um dia experimento.

[já sou chamada de egoísta mesmo, nada mais certo que fazer ‘jus’ a fama]

“Você é só um pedaço de carne com dois olhos, uma egoísta”!

É, eu deveria mesmo experimentar.

É que nada que eu faço parecer ser suficiente... e não acaba nunca, mas quase acaba todo dia.

E ainda tem essa vontade de viver tudo de uma vez só, que ninguém mais tem, só eu.

E eu fico lá, parada, esperando alguém entrar no mesmo clima. Mas ta todo mundo ali, cuidando cada um da sua vida, e talvez eu realmente devesse fazer o mesmo.

Mas eu continuo lá, sozinha. Com os meus problemas, grandes demais para dividir com alguém, e pequenos demais pra ter importância pros outros.

Começo a pensar que Tati Bernardi tem mesmo razão, talvez o segredo da felicidade seja apenas viver sozinha comendo amaditas.

quinta-feira, 16 de julho de 2009

♪ Never Gonna Be Alone - Nickelback .

Ele parece alto num primeiro momento, mas se você olhar direito tem o charme cafajeste de quem vê o mundo mais de baixo. Não tem jeito aquela boca desenhada, seus olhos são de uma profundidade quase cansada. Vai saber o que ele tem, nem ele sabe. Mas tem. Nem posso dizer que tentei evitar, pois já descobri que se você evitar a vida, ela acontece do mesmo jeito.

terça-feira, 7 de julho de 2009

♪ Completo - Ivete Sangalo .

O meu amor acaba por todos, a minha espera cansa por todos, a minha raiva ameniza por todos. Mas a minha fé por você cresce a cada dia.

É isso, sei lá, mas acho que amo você. Amo de todas as maneiras possíveis. Sem pressa, como se só saber que você existe já me bastasse. Sem idade, porque a mesma vontade que eu tenho de te agarrar no banheiro(haha eu sempre tenho essa vontade) eu tenho de passear de mãos dadas com você empurrando nossos bisnetos.

E pensar que nós éramos sem começo, sem meio, sem fim, sem solução, e sem motivo.

quinta-feira, 2 de julho de 2009

♪ Equalize - Pitty .

Eu queria assinar um contrato com Deus:

Se eu nunca mais olhar para homem nenhum no mundo,

será que ele deixa você ficar comigo pra sempre?

quarta-feira, 1 de julho de 2009

♪ Um dia de cada vez - Tihuana .

O que irrita é que a gente se aborrece por besteira. Coisas pequenas que não tem o mínimo de importância diante das coisas que temos experimentado juntos. Custa deixar passar? Tanta coisa que eu queria conversar com você. Tantas escolhas pra fazer de repente. Incrível como um momento, uma conversa, um acontecimento aparentemente insignificante pode mudar uma vida inteira, um futuro planejado. Hoje eu queria falar sobre isso com você. Sobre o futuro. Queria te contar tudo, sabe, falar de como eu quero isso, de como eu acho que isso pode melhorar minha vida e ao mesmo tempo mudar ela radicalmente, mas principalmente eu queria era ouvir você dizer que aqui, ou no fim do mundo você vai me amar do mesmo jeito. Mas não deu. Hoje não deu mesmo. Aliás, nem sei mais se vou falar. Vou me inscrever. Nem sei se vou passar, mas vale tentar. Seu eu passar, a gente conversa. Se é que eu vou passar. Se é que eu quero mesmo passar.

ah, esquece, você falou comigo, nada disso tem mais importância. estamos bem :)

quinta-feira, 11 de junho de 2009

♪ Tempos Modernos - Lulu Santos .








' Vamos viver tudo que há pra viver... vamos nos permitir. ♪









;)

♪ No, It Isn't - + 44 .

Será que algum dia essa minha imagem de patricinha consumista vai sumir? Será que alguém um dia vai perceber que essa não sou eu? Que eu não preciso de nada disso? Será que alguém um dia vai me entender e me julgar pelas minhas idéias e não pelos meus gostos ou guarda-roupa? Eu já fui assim. Passei a minha adolescência inteira mais preocupada com vestidos e sapatos perfeitos do que com as pessoas. Mas eu mudei. Não quero mais ser a garota sem cérebro com um sapato novo e um cartão de crédito. Eu não sou mais. Luto tanto tempo por essa suposta independência que nem sei se um dia ela vai realmente fazer a diferença. E se fizer, será que alguém vai notar e mudar a forma de me olhar? Gosto de comprar minhas coisas, não nego. Ás vezes caras, mas minhas. Bancadas por mim. Ok, às vezes pelo meu pai. Mas eu adoro trabalhar e ter minha própria grana (do contrario não haveria razões pra me enterrar cada vez mais em papeis naquele escritório lotado de gente que nem me conhece, trabalhando pra um cara que nunca vai saber meu nome, que não dá a mínima pro meu trabalho, e que considera todo mundo substituível). Mas eu vou seguir em frente com essa minha independência relativa e vou continuar jurando pro mundo que a minha futilidade é só uma arma, da qual eu não quero e nem preciso mais fazer uso.

terça-feira, 9 de junho de 2009

♪ If You're Missing - Bethany Joy Lenz .

Tô precisando ser diferente, cada vez mais descubro que ser eu não tem nada a ver comigo. O mundo me prefere com dois braços e duas pernas, mas não sei mais ser humana. Sorrir cansa. Chorar cansa. Mas o que mais cansa é procurar desesperadamanete um intermediário e esquecer que o mundo é mais que aparências. Eu sou volúvel. Grande surpresa. Mas ser volúvel também cansa. Porque ninguém leva a sério alguém que passa a semana chorando pra ficar bem na semana seguinte. Como se fosse preciso ser feliz pra sempre ou triste pra sempre pra ser alguma coisa de verdade. Não quero mais a realidade comum. Isso é o que mais cansa, pra ser bem sincera. Tenho até arrepios de pensar num futuro escrito e óbvio nas prateleiras de gente sem sal. Só de saber o que vai ser de mim, já quero ser outra coisa. Uma coisa nova e diferente, pra quebrar o que é certo. Eu ando tão cansada de seguir as regras. Ando tentando mudar as regras. Eu sei que o que acomoda não é fácil de mudar, mas alguém um dia tem que dizer chega, né? Pras coisas mudarem, o mundo girar. Tanta engrenagem e tão pouco suor. Só sei que ando dedicando meus dias pra gente que nem sabe que eu existo. Vou fazer minha faculdade, conseguir meu diploma. Vou fazer o que for preciso pra nunca mais precisar fazer nada. E passar o resto da minha vida fingindo que acredito na minha liberdade.

sexta-feira, 29 de maio de 2009

♪ The Pretender - Foo Fighters .

Eu sou chata, amo chocolate, choro a toa. Sou egoísta, idealista, sarcástica. Escondo segredos. Magôo as pessoas que eu amo. Morro de culpa depois. Não admito a culpa nem sob tortura. Invento dramas. Tenho um espírito manipulador. Odeio perdoar, mas sempre acabo perdoando. Não consigo odiar ninguém, o que eu acho q vem da minha dificuldade de manter sentimentos. Ah, e tem isso, não sei manter sentimentos. Manipulo e sou facilmente manipulável. Eu como demais e depois coloco tudo pra fora (e não acredito que seja bulimia, não mesmo), acredito que isso seja fruto da minha mente fraca que sempre acaba sucumbindo aos padrões de uma sociedade que só visa o exterior e menospreza o interior. Só acredito no que eu quero acreditar, sendo mentira ou verdade. Falo sozinha. Sou grossa. Irritada e estressada ao extremo. Sentimental estúpida. Eu parto corações. Dou conselhos que nem eu mesma sigo. Minto tão bem que ás vezes até acabo convencendo a mim mesma. E minto descaradamente se for preciso, o problema é que eu quase nunca entendo quando é realmente preciso ou quando é só um capricho meu. Consigo tudo que realmente quero, e nem sempre importa como. Acredito na tese de que ‘os fins justificam os meios’. Não presto. Mas nunca enganei ninguém em relação a isso. Sou o que sou e não escondo isso de ninguém. Sempre aviso que não presto, e que se envolver comigo não é boa coisa, as pessoas ficam pq querem. O que mostro é o que realmente sou. Sou uma só. Dentre as minhas tantas ‘qualidades’, FALSA não é uma delas. Não sou falsa, sou... diplomática. Falsidade é intenso demais pra mim. Quando se é um pra vc mesmo e um pros outros você acaba se perdendo, perdendo o controle de si.

Odeio falso moralismo. Odeio quem faz pose de bonzinho, escondendo quem realmente é. Odeio quem vai pra igreja todo dia, parecendo santo, mas que por dentro tem consciência de tudo que faz de errado e nem por isso para.  Odeio ‘pessoas modelos’, essas são as piores. É com elas que você mais se decepciona. Abra seus olhos! Fique em alerta pra perceber quem realmente são os mocinhos e os vilões.

terça-feira, 26 de maio de 2009

♪ Magic - Colbie Caillat .

Às vezes você é tão bobo, e me faz sentir tão boba, que eu tenho pena de como o mundo era bobo antes da gente se conhecer. E quando já não sei mais o que sentir por você, eu respiro fundo perto da sua nuca, e começo a querer coisas que eu nem sabia que existiam. Não tenha medo desse texto. Não tenha medo da quantidade absurda de carinho que eu quero te fazer. Nem de eu ser assim e falar tudo na lata. Nem de eu não fazer charme quando simplesmente não tem como fazer. Nem de eu te beijar como se a gente tivesse acabado de descobrir o beijo. Nem de eu ter ido dormir com dor na alma o fim de semana inteiro por não saber o quanto posso te tocar. Não tenha medo de eu ser assim tão agora. Nem desse meu agora ser do tamanho do mundo. Eu posso sentir isso de novo. Que bom. Achei que eu ia ser esperta pra sempre, mas pra minha grande alegria estou me sentindo uma idiota.

 

 Magic - Colbie Caillat .

“ Você tem mágica na ponta dos dedos

Isso está transpirando por toda a minha pele

Toda vez que eu me aproximo de você

Você me torna frágil

Com a maneira em que olha dentro desses olhos

 

Tudo o que eu vejo é o seu rosto

Tudo o que eu preciso é o seu toque

Acorde-me com os seus lábios

Chegue ate mim de um nível superior

Oh baby, eu preciso de você

 

Eu lembro do jeito que você se mexia

Você está dançando facilmente nos meu sonhos

Esta me atingindo mais forte e mais forte com todos os seus sorrisos

Você é loucamente dócil no jeito de beijar

 

Oh baby, eu preciso de você

Para me olhar, do jeito que eu te olho

Adorável, extraordinariamente acordado no

Meio dos meus sonhos .”

 


sábado, 23 de maio de 2009

♪ Love Fool - The Cardigans .

Oi, Lembra da tal sindrome de vaga lume? pois então, achei um texto perfeito pra mim e pra quem mais sofre dela. 

Amores impossíveis

 

Desculpem o trocadilho infame, mas a vida é feita de altos e baixos. Altos, fortes, morenos, sensuais, possíveis e aquele baixinho, meio esquisito, que não sai da sua cabeça.

Impressionante como a gente sofre por nada. Um cheiro que mexe com você, um jeito de olhar contido, uma idéia inteligente, várias na verdade. Não, não é nada disso, a gente sofre é pela impossibilidade.

Desde que o mundo é mundo não há nada mais afrodisíaco do que a proibição.

E se a Julieta tivesse visto o Romeu acordar com mau hálito? E se o Romeu descobrisse o chulé da Julieta? Convivência é foda.

Pois é, aquele baixinho esquisito não pertence ao grupo dos amores possíveis, a graça dele pode durar uma eternidade, dependendo do seu grau de estupidez criativa.

Ele não quer nada com você, já tem alguém, pertence a um caminho que passa longe do seu, sabe cumé? Pertence ao campo dos idealizados, sonhados e distantes, o que faz dele enorme, lá no pedestal.

E nada melhor do que as lacunas da improbabilidade para esquentar uma paixão. Nessas lacunas você tem espaço para criar a história como quiser, ganha poder, inventa. Ele é seu, seu personagem.

Nesses espaços livres você coloca todos os seus sonhos, toda a sua imaginação. Cenas completas com fundo musical e palavras certas, finais e desfechos inesperados.

Quando você menos espera, ele faz mais parte da sua vida do que você mesma.

Mas a realidade aparece mais cedo mais tarde, vem como uma angústia. Parece vontade de fazer xixi, mas é tesão reprimido. Tesão reprimido deve dar câncer. Era só um cara interessante, agora pode te matar.

Pronto, você está apaixonada. E a paixão tem suas etapas.

Primeiro a negação: eu apaixonada? Imagina. Ele é impossível, nunca vai me dar bola, muito menos duas com o que eu quero no meio.

Depois a maximização: ele é mais inteligente, mais bonito, mais engraçado. E todos os mais possíveis para que ele seja mais desafio para você, mais inveja para as suas amigas, se você aparecer com ele na festa, mais fadinhas dançantes para fazer cosquinha no seu ego problemático.

Daí é a vez da "superlativização": em vez de ser mais, ele é "o mais", o mais fodido, o mais inteligente e o mais gostoso.

E você está a um passo do endeusamento: "ele é único", aí fodeu.

Se ele é único, ele é a sua única chance de ser feliz. E, se ele não quer nada com você, você acaba de perder a sua única chance de ser feliz. Bem-vinda à depressão.

Como você é ridícula, amor platônico é para adolescentes.

Lá fora há milhares de possibilidades de felicidade, de felicidades possíveis. De realidade. E você eternamente trancada na porta que o mundo fechou na sua cara. Fazendo questão de questionar e atentar o inexistente.

Vá viver um grande amor.

Olha, faça um favor para mim, antes de tremer as pernas pelo inconquistável e apagar as luzes do mundo por um único brilho falso, olhe dentro de você e pergunte: estupidez, masoquismo ou medo de viver de verdade?

terça-feira, 19 de maio de 2009

♪ We Belong Together - Gavin DeGraw .

‘Combinamos que não era amor. Escapou ali um abraço no meio do escuro. Mas aquilo ali foi sono, não sei o que foi aquilo. Foi a inércia do amor que está no ar mas não necessariamente dentro de nós.A gente foi ao cinema, coisa que namorados fazem. Mas amigos fazem também, não? Somos amigos. Escapou ali um beijo na orelha e uma mão que quis esquentar a outra. Mas a gente correu pra fazer piadinha sexual disso, como sempre.Aí teve aquela cena também. De quando eu fui te dar tchau só com a manta branca e o cabelo todo bagunçado. E você olhou do elevador e me perguntou: não to esquecendo nada? E eu quis gritar: tá, tá esquecendo de mim. E você depois perguntou: não tem nada meu aí? E eu quis gritar: tem, tem eu. Eu sempre fui sua. Eu já era sua antes mesmo de saber que você um dia não ia me querer.Mas a gente combinou que não era amor. Você abriu minha água com gás predileta e meu sabonete de manteiga de cacau. E fuçou todas as minhas gavetas enquanto eu tomava banho. E cheirou meu travesseiro pra saber se ainda tinha seu cheiro. Ou pra tentar lembrar meu cheiro e ver se ele ainda te deixa sem vontade de ir embora. Mas ainda assim, não somos íntimos. Nada disso. Só estamos aqui, reunidos nesse momento, porque temos duas coisas muito simples em comum: nada melhor pra fazer. Só isso. É o que está no contrato. E eu assino embaixo. Melhor assim. Muito melhor assim. Tô super bem com tudo isso. Nossa, nunca estive melhor. Mas não faz isso. Não me olha assim e diz que vai refazer o contrato. Não faz o mundo inteiro brilhar mais porque você é bobo. Não faz o mundo inteiro ficar pequeno só porque o seu chapéu é muito legal. Não deixa eu assim, deslizando pelas paredes do chuveiro de tanto rir porque seu cabelo fica ridículo molhado. Não faz a piada do vampiro só porque você achou que eu estava em dias estranhos. Não transforma assim o mundo em um lugar mais fácil e melhor de se viver. Não faz eu ser assim tão absurdamente feliz só porque eu tenho certeza absoluta que nenhum segundo ao seu lado é por acaso.Combinamos que não era amor e realmente não é. Mas esse algo que é, é realmente muito libertador. Porque quando você está aqui, ou até mesmo na sua ausência, o resto todo vira uma grande comédia. E aquele cara mais novo, e aquele outro mais velho, e aquele outro que escreve, e aquele outro que faz filme, e aquele outro divertido, e aquele outro da festa, e aquele outro amigo daquele outro. E todos aqueles outros viram formiguinhas de nariz vermelho. E eu tenho vontade de ligar pra todos eles e falar: putz, cara, e você acha mesmo que eu gostei de você?Coitado.Adoro como o mundo fica coitado, fica quase, fica de mentira, quando não é você. Porque esses coitados todos só serviram pra me lembrar o quão sagrado é não querer tomar banho depois. O quão sagrado é ser absurdamente feliz mesmo sabendo a dor que vem depois. O quão sagrado é ver pureza em tudo o que você faz, ainda que você faça tudo sendo um grande safado. O quão sagrado é abrir mão de evoluir só porque andar pra trás é poder cruzar com você de novo.Não é amor não. É mais que isso, é mais que amor. Porque pra te amar mais, eu tenho que te amar menos. Porque pra morrer de amor por você, eu tive que não morrer. Porque pra ter você por perto um pouco, eu tive que não querer mais ter você por perto pra sempre.E eu soquei meu coração até ele diminuir. Só pra você nunca se assustar com o tamanho. E eu tive que me fantasiar de puta, só pra ter você aqui dentro sem medo. Medo de destruir mais uma vez esse amor tão santo, tão virgem. E eu vou continuar me fantasiando de não amor, só pra você poder me vestir e sair por aí com sua casca de não amor.E eu vou rir quando você me contar das suas meninas, e eu vou continuar dizendo “bonito carro, boa balada, boa idéia, bonita cor, bonito sapato”. E eu vou continuar sendo só daqui pra fora. Porque no nosso contrato, tomamos cuidado em escrever com letras maiúsculas: não existe ninguém aqui dentro.Mas quando, de vez em quando, o seu ninguém colocar ali, meio sem querer, a mão no meu joelho, só para me enganar que você é meu dono. Só para enganar o cara da mesa ao lado que você é meu dono. Eu vou deixar. Vai que um dia você acredita.’

 

Tati Bernardi - O Contrato

terça-feira, 5 de maio de 2009

♪ Só Hoje - Jota Quest .

Tive um dia terrível. Começou ótimo, mas acabou péssimo. Mas tem gente passando por coisa pior. Uma amiga minha perdeu alguém hoje. Eu não sei o quanto ele era importante pra ela, mas perder alguém nunca é fácil. A morte é ridícula. Não há nada de romântico na morte. O pesar é como o oceano. Profundo, sombrio e maior que todos nós. E a dor é como um ladrão no meio da noite. Silenciosa, persistente, injusta. Diminuída pelo tempo, pela fé e pelo o amor. A parte mais difícil em se despedir é ter que fazer isso todos os dias. Todos os dias enfrentamos a mesma verdade. Hoje resolvi postar algo sobre a morte, e o quão ridícula ela é.

 


“Assisti a algumas imagens do velório do Bussunda, quando os colegas do Casseta & Planeta deram seus depoimentos,

parecia que a qualquer instante iria estourar uma piada,estava tudo sério demais, faltava a esculhambação, a zombaria, a desestruturação da cena,

mas nada acontecia ali de risível, era só dor e a perplexidade, que é mesmo o que causa em todos os que ficam.

A verdade é que não havia nada a acrescentar no roteiro:

a morte por si só, é uma piada pronta.

A morte é ridículo.

Você combinou de jantar com a namorada, está em pleno tratamento dentário.

Tem planos para semana que vem, precisa autenticar um documento em cartório...

Colocar gasolina no carro e no meio da tarde...

MORRE.

Como assim?

E os e-mails que você ainda não abriu?

O livro que ficou pela metade?

O telefonema que você prometeu dar a tardinha para um cliente?

Não sei de onde tiraram esta idéia:

MORRER...

A troco de que?

Você passou mais de 10 anos da sua vida dentro de um colégio estudando fórmulas químicas que não serviram para nada, mas se manteve lá, fez as provas, foi em frente.

Praticou muita educação física, quase perdeu o fôlego. Mas não desistiu.

Passou madrugadas sem dormir para estudar pro vestibular mesmo sem ter certeza do que gostaria de fazer da vida, cheio de duvidas quanto à profissão escolhida...

Mas era hora de decidir, então decidiu, e mais uma vez foi em frente...

De uma hora pra outro, tudo isso termina...

Numa colisão na freeway...

Numa artéria entupida...

Num disparo feito por um delinqüente que gostou do seu tênis...

Qual é?

Morrer é um chiste.

Obriga você a sair no melhor da festa sem se despedir de ninguém, sem ter dançado com a garota mais linda, sem ter tido tempo de ouvir outra vez sua música preferida.

Você deixou em casa suas camisas penduradas nos cabides, sua toalha úmida no varal, e penduradas também algumas contas...

Os outros vão ser obrigados a arrumar suas tralhas, a mexer nas suas gavetas...

A apagar as pistas que você deixou durante uma vida inteira.

Logo você que dizia: das minhas coisas cuido eu.

Que pegadinha macabra: você sai sem tomar café e talvez não almoce, caminha por uma rua e talvez não chegue na próxima esquina, começa a falar e talvez não conclua o que pretende dizer.

Não faz exames médicos, fuma dois maços por dia, bebe de tudo, curte costelas gordas e mulheres magras e morre num sábado de manha.

Se faz check-up regulares e não tem vícios, morre do mesmo jeito...

Isso é para ser levado a sério?

Tendo mais de cem anos de idade, vá lá, o sono eterno pode ser bem vindo...

Já não há muito mesmo a fazer, o corpo não acompanha a mente, e a mente também já rateia, sem falar que há quase nada guardado nas gavetas.

ok, hora de descansar em paz.

Mas antes de viver tudo?

Morrer cedo é uma transgressão, desfaz a ordem natural das coisas.

Morrer é um exagero.

E, como se sabe, o exagero é a matéria-prima das piadas.

Só que esta não tem graça.

Por isso viva tudo que há para viver.

Não se apegue as coisas pequenas e inúteis da vida...

Perdoe...

Sempre!!”


(Pedro Bial)

segunda-feira, 4 de maio de 2009

♪ Learning to Breathe - Switchfoot .

Porque eu amo cada pedaço de você.
Amo cada reencontro.
Cada beijo.
Amo cada sorriso.
Amo cada lágrima.
Cada momento de sinceridade pura.
Cada coisa que te torna diferente em um mundo de iguais.

"Essa é uma maneira que eu digo que eu preciso de você. 
Essa é uma maneira que eu digo que te amo. 
Essa é uma maneira que eu digo que sou tua. 
Esta é a maneira, que eu estou aprendendo a respirar."

(Learning to Breathe - Switchfoot)


segunda-feira, 27 de abril de 2009

♪ Halo - Bethany Joy Lenz .

Eu nunca te prometi um raio de luz. 

Eu nunca prometi que haveria brilho do sol todos os dias.

Eu te dei tudo o que eu tinha, de bom e de ruim.

Porque você me coloca num pedestal?

Eu estou tão alta, que eu não consigo ver o chão.

Então me ajude a sair daqui, você se enganou, eu não pertenço a este lugar.

Uma coisa é clara, eu uso uma auréola quando você olha pra mim.

Mas olhando daqui, você não diria a mesma coisa. 

Você não diria o mesmo se você fosse eu. 

e eu, eu só quero te amar.

Eu sempre disse que cometeria erros.

Sou só humana, e essa é a minha graça salvadora.

Eu sempre caio por mais que eu tente, então não seja cego.

Me veja como eu realmente sou.

Eu tenho falhas, E às vezes eu até mesmo peco.

Então, me tire desse pedestal, eu não pertenço a ele.

Eu só quero te amar...

 

(Halo - Bethany Joy Lenz)

domingo, 26 de abril de 2009

♪ Amor e Sexo - Rita Lee .

“Nem sempre o sexo acaba com a solidão.

Vejo casais em profundo estado de solidão. 

Não trocam palavras, nem olhares.

Fizeram sexo demais, mas amaram de menos. 

Faltou o amor que não carece de sexo o tempo todo, porque sobrevive de outras formas de carinho.”

terça-feira, 21 de abril de 2009

♪ Glass - Gavin DeGraw .


Insônia de novo. Sempre achei que minhas noites mal dormidas não tinham fundamentos, mas comecei a reparar que quase todas elas têm, e eu cavo a maioria deles. Hoje por exemplo, a insônia é por medo. Não gosto de falar sobre isso, mas esse assunto sempre me rende um longo post no blog. Não importa quantos anos você viva, a vida sempre vai achar um novo modo de te surpreender e te desestabilizar. Às vezes você encontra a pessoa certa pra você, mas tudo conspira contra. Isso é péssimo. Meu amor ficou doente de novo essa semana. Isso tem me assustado muito. E eu ainda não consegui me recuperar da ultima. E ele vai precisar de seis meses pra se recuperar por inteiro. Não é que ele não seja forte. Mas é que cada dia que passa sinto como se ele estivesse cada vez mais fraco por minha causa. Sempre o exponho a algo que não acaba bem pra ele. É como se eu, com toda a minha fome de viver, curtir, e sair sem se importar com nada, estivesse sugando um cadinho dele por vez. É que eu acredito que cada pessoa tem sua forma de viver a vida. E ninguém tem que ser uma metamorfose ambulante como eu. É o meu ritmo. E ele é pra ser calmo, tudo nele é calmo. É o ritmo dele.  Eu entendo, mas to tão cansada de sempre ter ele por um fio. Cansada dele sempre querer me proteger, quando quem precisa de proteção é ele. Mesmo que ele me chame de louca e diga que não é minha culpa, não dá pra ignorar o fato de que a vida dele sempre foi muito melhor sem mim. No mínimo mais saudável. Não consigo imaginar uma só coisa boa que tenha acontecido pra ele desde que ficamos juntos. Mas ele foi a melhor coisa que me aconteceu. Ele mudou minha forma de ver a vida. Meus sonhos se tornaram mais fortes com ele.  E hoje, já posso imaginar um futuro diferente pra mim, e não só me deixar levar pra ver no que dá. Ganhei um namorado, um amigo e um porto seguro de uma vez só. O X da questão é o egoísmo. Sei que sou má influência pra ele (e não adianta todo mundo dizer que não) mas não consigo deixá-lo. O problema é que de alguma forma, mesmo com todas as diferenças absurdas, ele se tornou o tipo de pessoa de quem eu dependo pra continuar.  Virou aquela razão pra que eu abra meus olhos todos os dias. O primeiro que penso ao acordar (não só pelo fato de que ele costuma me acordar rs) e o ultimo que penso antes de dormir, não importando em que ou quem eu pensei durante o dia. É sempre ele que começa e encerra meu dia. É que eu não consigo mais me imaginar sem ele. Sem a cara de espanto que ele faz toda vez que eu falo, ou faço, alguma besteira que ele não esperava, e que com um sorriso malicioso ele diz que é perigoso. Sem o sorriso lindo que ele dá depois que me beija, que me faz sorrir também e querer beijar ele de novo. Sem aqueles beijos que tiram meu fôlego. Sem o jeito como ele me olha nos olhos por um tempo e depois só sorri, plantando milhares de idéias na minha cabeça, e eu pagaria uma fortuna pelos pensamentos dele nessas horas. Ou sem ele tentando se fazer de “difícil” pra mim. Meu Deus, como eu fiquei tanto tempo sem isso? Ou Sem as crises de insignificância que ele tem às vezes. Chega a ser engraçado quando ele pensa isso. E até mesmo ridículo. Como se houvesse algum lugar no mundo onde o cara de quem eu mais dependo pudesse ser insignificante. É puro egoísmo. E por mais que eu me esforce, eu jamais vou ser alguém que mereça ser amada como ele diz que me ama. Mas eu tenho consciência disso. Não nego meu egoísmo, e nem a minha necessidade dele, mesmo parecendo uma idiota. Não nego que sou muito menos do que ele merece. É que o sol simplesmente não nasce pra mim se eu não o tenho. Eu só queria ser forte o suficiente pra deixar que ele encontre alguém que realmente mereça ele. Alguém que faça valer aquele sorriso e alguém que realmente retribua tudo de bom que ele oferece. E não alguém como eu. Imprópria, egoísta, injusta. Mas o azar é dele. Não to pronta pra deixar ele agora. Ele vai ter que se contentar com o pouco que eu ofereço: uma eterna tentativa de ser boa o suficiente pra ele. To deixando meu egoísmo vencer. Não há escolhas pra ele. Sou eu, ou eu. E assim eu sigo, esperando que eu dia eu tenha coragem de fazer a coisa certa.

quarta-feira, 1 de abril de 2009

♪ Perfect Memory - Remy Zero .

‘ Para e por todos os meus amigos. ’

E tem dias que a saudade da infância bate forte. Saudades não só da vida sem responsabilidades, mas dos amigos. Saudades daquela época onde suas amizades foram as mais verdadeiras, as mais sinceras. Sem dor. Sem pudor. Espontâneas. Do tempo em que se vivia sem pensar no amanhã, sem medo de ser feliz. Sem medo querer fazer alguém feliz. Saudades de uma época de corações abertos, de fraternidade sincera. Época de irmandade, lealdade, cumplicidade, companheirismo. Época em que pensávamos que nossos problemas eram os maiores do mundo sem ter nem idéia de tudo que viria pela frente. Época que um dia durava uma semana. E que as brigas dez minutos e passava. Mas ainda assim uma época de eternidades. Eu diria até época de eternizar. Época de pactos sem palavras, e de compromissos sem correntes. Época da sinceridade mútua. Época de sentimentos mútuos. Época em que dávamos mais valor a tudo. Tempo de descoberta, de nascimento. Tempo de formação, de aprendizado. Tempo de chorar até secar e de rir até a barriga doer. Tempo que passou. E o que fica é só a lembrança do antes. Antes do tempo, antes da responsabilidade, antes do futuro, antes do amor, antes da hipocrisia, antes da saudade.

terça-feira, 31 de março de 2009

♪ Já sei Namorar - Tribalistas .

Li este texto do Arnaldo em algum lugar e me identifiquei muito, então postei. Espero que faça sentido para aqueles que como eu deixaram de lado a " Geração Tribalista" . rs
.
.
Na hora de cantar, todo mundo enche o peito nas boates e gandaias, levanta os braços, sorri e dispara: "... eu sou de ninguém, eu sou de todo mundo e todo mundo é meu também..." No entanto, passado o efeito da manguaça com energético, e dos beijos descompromissados, os adeptos da geração tribalista se dirigem aos consultórios terapêuticos, ou alugam os ouvidos do amigo mais próximo e reclamam de solidão, ausência de interesse das pessoas, descaso e rejeição. A maioria não quer ser de ninguém, mas quer que alguém seja seu. Beijar na boca é bom? Claro que é! Se manter sem compromisso, viver rodeado de amigos em baladas animadíssimas é legal? Evidente que sim. Mas por que reclamam depois? Será que os grupos tribalistas se esqueceram da velha lição ensinada no colégio, de que toda ação tem uma reação? Agir como tribalista tem conseqüências, boas e ruins, como tudo na vida. Não dá, infelizmente, para ficar somente com a cereja do bolo - beijar de língua, namorar e não ser de ninguém. Para comer a cereja, é preciso comer o bolo todo e, nele, os ingredientes vão além do descompromisso, como: não receber o famoso telefonema no dia seguinte, não saber se está namorando mesmo depois de sair um mês com a mesma pessoa, não se importar se o outro estiver beijando outra, etc, etc, etc. Embora já saibam namorar, os tribalistas não namoram. "Ficar" também é coisa do passado. A palavra de ordem hoje é "namorix". A pessoa pode ter um, dois e até três namorix ao mesmo tempo. Dificilmente está apaixonada por seus namorix, mas gosta da companhia do outro e de manter a ilusão de que não está sozinho. Nessa nova modalidade de relacionamento, ninguém pode se queixar de nada. Caso uma das partes se ausente durante uma semana, a outra deve fingir que nada aconteceu, afinal, não estão namorando. Aliás, quando foi que se estabeleceu que namoro é sinônimo de cobrança? A nova geração prega liberdade, mas acaba tendo visões unilaterais. Assim, como só deseja a cereja do bolo tribal, enxerga somente o lado negativo das relações mais sólidas. Desconhece a delícia de assistir a um filme debaixo das cobertas num dia chuvoso comendo pipoca com chocolate quente, o prazer de dormir junto abraçado, roçando os pés sob as cobertas, e a troca de cumplicidade, carinho e amor. Namorar é algo que vai muito além das cobranças. É cuidar do outro e ser cuidado por ele, é telefonar só para dizer boa noite, ter uma boa companhia para ir ao cinema de mãos dadas, transar por amor, ter alguém para fazer e receber cafuné, um colo para chorar, uma mão para enxugar lágrimas, enfim, é ter alguém para amar. Já dizia o poeta que amar se aprende amando. Assim, podemos aprender a amar nos relacionando. Trocando experiências, afetos, conflitos e sensações. Não precisamos amar sob os conceitos que nos foram passados. Somos livres para optarmos. E ser livre não é beijar na boca e não ser de ninguém. É ter coragem, ser autêntico e se permitir viver um sentimento... É arriscar, pagar para ver e correr atrás da tão sonhada felicidade. É doar e receber, é estar disponível de alma, para que as surpresas da vida possam aparecer. É compartilhar momentos de alegria e buscar tirar proveito até mesmo das coisas ruins. Ser de todo mundo, não ser de ninguém, é o mesmo que não ter ninguém também... É não ser livre para trocar e crescer... É estar fadado ao fracasso emocional e à tão temida SOLIDÃO... Seres humanos são anjos de uma asa só, para voar têm que se unir a outra.


Arnaldo Jabor

domingo, 29 de março de 2009

♪ Stalemate - Ben's Brother .

Às vezes eu me pergunto se essa minha incompatibilidade com o mundo vai passar um dia. Sei lá, mas eu nunca me encaixei direitinho. Acho q talvez por causa do meu coração sonhador ou da minha mente estupidamente louca. Em uma sociedade estranha e prática, existe eu. Estranha, radical, fulminante, e que adora complicações. Não me enquadro. Não adianta. As coisas que eu deveria querer eu simplesmente não quero. E quando quero nunca é por tempo o suficiente. Às vezes dá a maior vontade de sumir. Sumir sem deixar rastros. Talvez ninguém sinta falta. Ou talvez sintam. Eu só precisava mudar de novo. Sempre gostei de mudanças, e depois que eu passei a ter o controle da minha vida (em tese rs) eu comecei a criar as minha mudanças. Quando tudo estava um tédio, eu mudava. Mudava de jeito, mudava de atitude, mudava de cabelo, mudava de estilo, mudava de vida. Era normal me ver fazendo algo um dia, e outro totalmente diferente em outro. Essa era eu, metamorfose ambulante, assim eu nunca me cansava da vida. Mas um dia todo mundo tem que criar raízes. Eu to criando as minhas. Nunca achei que o 'jeito Gaivota de viver' fosse durar pra sempre, mas sempre soube que não seria fácil desistir dele. Parei de vagar de galho em galho procurando um jeito novo de me aventurar. Comecei a olhar o futuro, me preocupar com ele, e o pior: planejar ele. Mas eu ainda to aprendendo a viver assim. Então acho q é normal essa insatisfação temporária com a rotina. Ta sendo cada vez mais difícil me adaptar. Mas amanhã passa. Por dentro ainda sou a mesma. Inconstante. Passional. O tipo de garota que não esquece as coisas, apenas muda de idéia. Uma em um milhão. Um dia acho uma boa o suficiente pra não precisar de mudanças. Será essa que sou hoje?


“Eu sou à esquerda de quem entra. E estremece em mim o mundo. (…) Sou caleidoscópica: fascinam-me as minhas mutações faiscantes que aqui caleidoscopicamente registro. Sou um coração batendo no mundo.”
(Clarice Lispector)

quarta-feira, 25 de março de 2009

♪ Here By Me - 3 Doors Down .

Trecho de Lua Nova :

'O tempo passa. Mesmo quando isso parece impossível. Mesmo quando cada tique do relógio faz sua cabeça doer como se fosse um fluxo de sangue passando por uma ferida. Ele passa desigual, em estranhos solavancos e levando a calmaria embora, mas ele passa. Mesmo pra mim. '

Achei interessante postar esse trecho. Que ele atinja quem quer que esteja sem fé na grande missão do tempo.

terça-feira, 24 de março de 2009

♪ Vienna - The Fray .

Nossa, tanto tempo que não escrevo aqui. Eu prometo que sempre vou escrever mais não consigo por isso na minha rotina. Não adianta, eu só venho aqui quando to com insônia. E mais uma vez aqui estou eu. Tanta coisa para falar, tanta coisa acontecendo. Graças a Deus as coisas boas estão surgindo com cada vez mais intensidade na minha vida. Tanto que dá até medo. Ah não me chama de neurótica não. Quem é realmente feliz pra sempre? Ninguém. A felicidade vem, te dá um gostinho e depois tudo desmorona. É a mais pura e amarga das verdades. E não adiante pensar que isso só acontece com quem é mau não, por que a regra é geral. Conheço pessoas maravilhosas que viveram esse momento de ‘felicidade plena’ por segundos e depois viram tudo desmoronar da forma mais cruel. Aliás, essa é a palavra certa. Cruel. Crueldade. É muita crueldade dar a alguém tudo que se quer, fazer a pessoa sentir o gostinho da ‘felicidade’ e depois arrancar sem dó nem piedade. É muito cruel se sentir. Mas é ainda mais cruel de se ver. Acho que é porque quando você já esta na situação você já ta perdida mesmo, então a dor se torna um carrasco que acaba virando sua companhia no dia-a-dia. Mas ver... Ver é cruel demais. Por duas razões simples. A primeira é que você não pode fazer nada pra ajudar. Absolutamente nada.  Sensação de perda é algo que aprendemos a lidar sozinhos, cada um no seu tempo, cada um do seu jeito. O mínimo que você, como amigo, pode fazer é oferecer seu ombro, aceitar que é uma fase difícil pra qualquer um, e esperar passar. Vai passar. Se a felicidade não é eterna, então porque a tristeza seria?  A Segunda razão é que a sua imaginação vai começar a funcionar. Se um dia, a pessoa que você vê hoje, sofrendo, já foi tão feliz, e de repente perdeu tudo, quem te garante que amanhã não vai ser você? E é ai que eu chego à história do medo que falei lá em cima. O momento mais feliz da sua vida é exatamente aquele antes de você ficar completamente infeliz.  Vê como é cruel? Tudo que você pode fazer é esperar sua vez. Vê agora porque to preocupada?  Só nos dão felicidade tão extrema quando estamos para perdê-la. Ninguém é tão feliz assim como eu to agora, se não estiver perto de sofrer. Não se pode ter tudo. E meu deus, eu tenho tudo. E não sei se suporto perder qualquer coisa que seja desse meu tudo. O pior lado do lance do medo é que ele torna tudo mais fraco. O que ontem parecia inabalável, hoje, com medo, você já vê por um fio. A insegurança domina você, e te faz pensar no que fez pra merecer ser tão feliz. Porque eu? Não sou melhor que ninguém, tem muita gente que merece muito mais que eu. Pessoas melhores. E se for um erro de Deus e de repente ele quiser me tomar tudo porque eu não mereço? Meeeeedo. Mas sei lá, ainda com medo, dá um gosto viver toda essa fase boa! Li num livro recentemente uma frase que me ensinou o seguinte: ‘ Quando a vida lhe oferece um sonho muito além de todas as suas expectativas, é irracional se lamentar quando isso chega ao fim. ’ Então é isso. Vou viver minha felicidade até onde der. E se um dia acabar, eu quero, espero, e desejo ter forças o suficiente pra ainda me lembrar desse tempo bom e sonhar com um dia em que tudo volte a ser feliz de novo.