quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

♪ One Year Six Months - Yellowcard .

Bom, essa semana Victor veio me perguntar sobre como vai novo trabalho.
BOM, vai bem! Finalmente. rs
Na primeira semana eu juro que eu quis pegar minhas coisas e rastejar pro Zveiter pedindo meu lugar de volta! E faltou muito pouco pra isso. Tentei sentar e pensar nas coisas que mais me faziam falta.
Profissionalmente eu sentia falta de ser alguém. Não que eu fosse alguém realmente importante lá, mas é que lá eu sabia o que estava fazendo. Sabia o meu lugar. E sabia que podia ter fé e TENTAR crescer. Por mais que eu soubesse pouco de direito, eu sabia muito de como as coisas funcionavam por lá. Sabia quem podia o que, e quando podia. E principalmente... sabia como pedir algo. Eu gostava de lá.
Mas profissionalmente o lugar começou a me limitar. Eu gostava tanto da segurança de saber onde eu estava, que já não ia mais pra lugar nenhum. E quando fui, já estava cansada demais pra realmente aproveitar o que eu tanto queria. Em fim, eu tinha que sair. Progredir financeiramente e profissionalmente.
Mas o que realmente me fez surtar, foi a saudade da família Zveiter-Telemar. Nossa, vi tanta gente entrar e sair daquele lugar, mas nunca imaginei que ia chegar minha vez. Tirando os estresses, aquele lugar é um lar. Você cria laços com as pessoas de uma hora pra outra. Acho mesmo é que a razão dessa união vem das coisas que as vezes somos forçados a engolir juntos.
Conheci pessoas maravilhosas por lá. Gente que vou levar comigo pra sempre. passei momentos difíceis e recebi apoio de pessoas que eu nunca imaginei. Ganhei parcerias incríveis por lá. Gente que me conhecia a alguns meses, mas que já sabia bem quem eu era. Poxa, eu tenho certeza que isso foi o que me fez só levar o melhor de lá.

Quando cheguei no C.Martins meu mundo caiu. rs Ninguém falava comigo, Ninguém. Era um grupo de 7 meninas que já tinham seus trabalhos e suas ligações umas com as outras, e realmente não tinham tempo de parar pra gostar de mim. Tá! Eu sei que esse lance de criar amizade demora um tempo, mas você tem que entender que pra mim, que adoro falar, ter de ficar calada é a pior coisa do mundo! E quando eu falava e ninguém respondia? Meu deus, nem sei como eu aguentei. Sem e-mail. Sem comunicação. Sem lugar.
Telefonei pra Raquel TODOS os dias nas minhas duas primeiras semanas. Precisava dela. Precisava de alguém que me ouvisse. Alguém que me conhecesse. Que soubesse como eu sou no trabalho e me lembra-se disso. E quem melhor que ela? A minha relação com a Raquel é o tipo de relação que eu sempre quis ter com minha irmã, Aline. Era a pessoa com quem eu passava mais tempo todo dia. Não temos quase nada em comum, mas eu confio nela de uma forma assustadora. Me sinto a vontade com ela. Ela me ensina o que ela sabe, e tenta por um pouco de juízo na minha cabeça dura. (Deus sabe o quanto isso é difícil! rs) Me despedir dela foi ainda mais difícil. Raquel se tornou uma irmã. Alguns laços são assim, ninguém sabe de onde vem, eles simplesmente acontecem por que tem que acontecer. Ligar pra ela me ajudou a me sentir menos perdida.

Hoje já está tudo bem. Aos poucos fui criando meu espaço. Criando amizades, me adaptando as novas personalidades com quem eu tenho que conviver, e gostando delas. rs
As meninas do núcleo são no mínimo incomuns. Ainda não entendi muito bem como a Tamara conseguiu juntar tantas pessoas de personalidades tão diferentes, na mesma sala, e fazer dar certo.
Hoje já me sinto em casa, e só pra não ver ninguém passar pelo que eu passei nas primeiras semanas, tento ajudar ao máximo quem acabou de chegar, quem ainda tá se sentindo perdido.

E olha como a vida é uma roda, sempre girando: essa semana foi Raquel que me ligou, se sentindo perdida no emprego novo. (Ela saiu do Zveiter tbm!) Atendi ela, e tentei ajudar ela ao máximo, assim como ela me ajudou.

Como eu disse, hoje tudo está bem. Já sei o que fazer. Já falo pelos cotovelos. Já dou até conselhos, o que significa que os laços já começaram a surgir. Já tenho e-mail (amém!), onde me comunico com aqueles que eu nunca vou esquecer e que a distância não vai separar.

Então é isso. Tô bem no trabalho! rs
Não sei se lá vou pra frente, mas sou movida pela fé.
Fé é tudo que tenho, e sempre vou ter!

Sobre a vida amorosa... ah essa ai te conto outra hora! rs
Vai ser um post loongo... rs Super Romântico... rs
Tô numa fase de descobertas. MELHOR FASE EVER! rs

Mas acho que com tudo que eu falei sobre trabalho e com tudo que eu vou escrever sobre amor, só tem uma palavra que define a minha vida esses dias: FELICIDADE.



ps: Particularmente Adoro a música do post de hoje!




Pra quem me acompanha por aqui: Acho que voltei! rs

Um comentário:

Victor Müller disse...

Que bom ver que você está de volta por aqui e com tanta felicidade pra compartilhar.
Uma vez você me mandou um depoimento dizendo que minha fé em Deus fazia você ter fé tb... que minha ligação de Deus fazia vc se sentir mais próxima a Ele tb...e hj, lendo seu blog, insisto comigo mesmo pra não perder a minha fé. Obrigado por existir, por me amar... saudade enorme de ti! bjus